Na direção do infinito
Eu caminho quando penso
As vezes eu perco o senso
De tudo ao meu redor
E não há nada pior
Do que a volta a realidade
Onde a dor e saudade
É o que se tem de melhor
Quando eu olho para o céu
Pensando e contando estrelas
É como se pudesse vê-las
Bem perto, como quem prosa
Lindas como uma rosa
Que perfumam minha estrada
Sigo minha caminhada
Com minha prenda formosa
As vezes pego meu pinho
E vou tocar lá na rua
Só pra contemplar a lua
E bordonear o seu brilho
Quase que saio dos trilhos
Entorpecido de alma
E só minha voz me acalma
Numa milonga que encilho
Por isso tropeando estrelas
Viajo para bem longe
As vezes me sinto um monge
De tanto pensar na vida
De remoer as feridas
Para rever minhas falhas
E não vive de migalhas
Que tem a missão cumprida
Aprendi ao longo da minha vida, que nenhum local é mais apropriado para expor as tuas idéias do que uma mesa de bar, de um boteco ou de um bolicho, como gostamos de chamá-lo por aqui ! Gosto de ler e escrever, sempre gostei ! Resolvi montar esse blog, para tentar aqui postar as minhas inspirações ! Não tenho a pretensão de ser um escritor ou um poeta, apenas quero deixar registradas as minhas experiências, reflexões e sensibilidades na forma de um contador de histórias !
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